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Conversa com Pedro Morgado – podcast

01/06/2009

Mudamo-nos para www.oportoemconversa.com

Na edição 6 do podcast O Porto em Conversa falei com Pedro Morgado do blog Avenida Central.

Começamos por falar de algumas grandes ideias associadas a Braga como a sua relação com a Igreja e as possíveis explicações para o longo “reinado” de Mesquita Machado.

Seguimos depois para alguns problemas e questões que se debatem na cidade nomeadamente a reabilitação urbana, desertificação do seu centro, questões de mobilidade entre outros e como Guimarães pode ser um exemplo nomeadamente na questão da recuperação do seu centro histórico.

E naturalmente falamos das relações entre as diferentes cidades do Minho, nomeadamente através do “Quadrilátero Urbano” (Braga, Guimarães, Famalicão, Barcelos), do Turismo como grande indutor de desenvolvimento e como o “portocentrismo” ainda se faz sentir em algumas decisões.

Aqui ficam algumas notas:

  • 00:50 – sobre o blog avenida central
  • 04:10 – a influencia da igreja em braga. “na cidade de braga a orientação de voto da igreja para o referendo ao aborto não foi seguida” (…) “há uma marca permanente da igreja na vivência cidade mas tenho algumas duvidas que essa marca consiga mobilizar tantas pessoas como no passado”
  • 06:20 – sobre a multiplicação de mandatos de mesquita machado. “também me causa alguma perplexidade. como é que é possivel uma cidade com tanta gente boa e com tanta gente competente não ter encontrado novas soluções que permitam a necessária renovação.”.
  • 08:00 – “nos últimos actos eleitorais a renovação tem sido sempre vitoriosa na cidade e perde nas freguesias limitrofes.”
  • 09:00 – relação urbano / rural
  • 10:00 – o que se discute em braga? “falta de planeamento urbanistico”. “braga tem défice de espaços verdes” (…) “e isso traduz-se na diminiução da qualidade de vida”.
  • 11:00 – os transportes – “braga é uma cidade pensada para o uso do transporte individual privado”. “não tem uma rede aceitavel de transportes urbanos”
  • 14:00 – reabilitação urbana. “o exemplo de guimarães devia ter sido seguido na nossa cidade [braga]”
  • 14:45 – “não há pessoas no centro de braga”
  • 18:20 – sobre a comboiosXXI e a ligação braga-porto em comboio.
  • 21:00 – sobre a ligação metro trofa-porto
  • 22:20 – porque não criar uma rede de caminhos de ferros entre barcelos braga guimarães
  • 23:20 – “os comboios urbanos do norte são exclusivamente para transportar pessoas de e para o porto. à parte disto não há transporte urbano ferroviario no norte.”
  • 24:30 – sobre a crise
  • 26:00 – “a região não foi capaz de absorver toda esta massa crítica que saiu das universidades”
  • 26:30 – sobre as portagens, as scuts e as subvenções aos transportes públicos no porto e lisboa
  • 29:00 – falta relevância politica [ao minho], o minho não é tido em conta nas decisões.
  • 29:40 – “imagem messiânica do actual presidente da câmara [do porto]”
  • 31:00 – relação entre as diferentes cidades
  • 33:30 – “[braga] é uma cidade menos habituada a falar sobre os assuntos e a refletir sobre os assuntos e a ter opinião sobre os assuntos, (…) há um défice de discussão e de planeamento e de reflexão na cidade de braga”
  • 35:00 – exemplo de guimarães sobre a reabilitação da praça do toural
  • 36:25 – sobre o quadrilátero urbano
  • 37:35 – “não há nenhum motivo para a programação cultural destas quatro cidades [braga, guimarães, barcelos, famalicão] que é de excelência, ser feita numa lógica concorrencial, ele deve ser feita numa lógica integrada”
  • 38:30 – sobre guimarães capital europeia da cultura
  • 40:00 – turismo. “guimarães apostou muito e bem”
  • 42:00 – a relação viana – braga
  • 44:30 – sobre a regionalização
  • 45:40 – “a AMP tem muito menos a ver com o norte que todo o resto do norte”
  • 46:30 – portocentrismo
  • 49:30 – turismo no norte
  • 50:50 – “a proposta que anda sempre no ar de fazer do minho uma espécie de turismo fast-food que as pessoas consomem rapidamente e a custo baixo enquanto estão no porto a fazer os seus investimentos não serve. é uma proposta que não serve ao minho.”
  • 51:40 – “o minho precisa de produzir alguma coisa para vender (…), o minho tem cérebros e tem turismo”

Podem descarregar o programa directamente ou subscrever o podcast através deste link .